Planejamentos

Texto “A escravidão nas minas”

Aprender a identificar quando ocorreram determinados acontecimentos usando outros eventos históricos como referência temporal.

  • Converter o texto em tabela
  • Elaborar representações esquemáticas – linha do tempo
  • Marcadores temporais (numerais)
  • Marcadores temporais (acontecimentos)
  • EF04HI05 - Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
  • EF04HI06 - Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
Passo 1

Definir os objetivos de aprendizagem

A partir da leitura desse texto, espera-se que os alunos localizem temporal e espacialmente os acontecimentos relacionados à exploração mineira por parte dos portugueses, que buscavam metais preciosos desde que chegaram ao Brasil. A leitura do texto contribui também para que reconheçam os diferentes agentes envolvidos ao longo dessa história.

Texto

A escravidão nas minas

Desde que aqui chegaram, os portugueses desejavam encontrar ouro e prata. A partir de 1532, diversas expedições partiram de diferentes pontos da colônia à procura desses metais preciosos. Nenhuma delas foi bem-sucedida. Foi somente no final do século 17 que os bandeirantes paulistas descobriram ouro em regiões que hoje pertencem aos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Com isso, muitas pessoas de diferentes partes da colônia seguiram para a região das minas. Portugueses também vieram para o Brasil nessa época com o objetivo de enriquecer.

No século 18, o Brasil tornou-se o principal produtor mundial de ouro. Assim como nos engenhos, os portugueses usaram mão de obra escrava nas minas.

Fonte: 

EDIÇÕES SM. Aprender Juntos: Ciências, História e Geografia. 4º ano, 1ª edição. p. 92. São Paulo, SP, 2017.

Relação do texto com a BNCC de História

O texto permite que os alunos continuem aprendendo sobre as transformações ocorridas no território brasileiro após o início da colonização portuguesa. Assim como em planejamentos anteriores, é possível identificar nesse texto a motivação dos portugueses na busca de ouro e de prata: explorar recursos locais que pudessem ser comercializados na Europa para gerar riquezas. Desse modo, os alunos podem começar a entender que havia uma relação entre o deslocamento de pessoas (neste caso, dos colonizadores portugueses) e o deslocamento de mercadorias, como ouro e prata (EF04HI06)

Além disso, para compreender o processo que tornou o Brasil “o maior produtor mundial de ouro”, os alunos devem reconhecer a extração de metais como uma intervenção na natureza (EF04HI05) que provocou novos deslocamentos, tanto de pessoas vindas diretamente de Portugal, quanto de habitantes de outras regiões da colônia. A ocupação do interior foi resultado dessas adaptações, ocorridas ao longo de vários séculos.

Código BNCC Habilidade da área de História
EF04HI05 Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
EF04HI16 Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.

Relação das atividades com a BNCC de Língua Portuguesa

Conforme será detalhado nos próximos passos, as atividades que propomos para ensinar e aprender a estudar textos, além de favorecer a apropriação de conhecimentos históricos, contribuem para alcançar objetivos previstos nas diretrizes da área de Língua Portuguesa. 

Na medida em que os alunos são convidados a participar da leitura, comentário e análise de textos, espera-se que desenvolvam também conhecimentos letrados próprios dos campos de estudo e pesquisa, incluindo os eixos de:

  • Oralidade
  • Análise linguística/semiótica
  • Leitura/escuta
  • Produção de textos
Passo 2

Entender o texto para ensinar melhor

Para tomar decisões sobre como organizar o trabalho pedagógico em torno da leitura de um determinado texto, é importante atentar-se não só ao conteúdo histórico estudado, como também à forma em que ele é apresentado.

A partir de uma análise minuciosa das características da linguagem de cada texto, como a que apresentamos a seguir, é possível antecipar intervenções produtivas a serem incorporadas no seu planejamento.

Veja o resultado da anotação do texto

Depois de analisar detalhadamente o texto “A escravidão nas minas”, sugerimos elaborar um quadro de síntese que ajude a visualizar a relação entre conteúdo e linguagem que estará em jogo durante as atividades de leitura.

Veja o quadro de análise desse texto

Conforme pode ser visto no quadro acima, os PARTICIPANTES do texto são principalmente coletivos humanos:

  • “os portugueses”;
  • “os bandeirantes paulistas”;
  • “muitas pessoas de diferentes partes da colônia”.

Além disso, alguns trechos se referem a entidades não humanas que protagonizam ações no texto e são designadas por meio das seguintes expressões: “diversas expedições”, “nenhuma delas” (ou seja, nenhuma das expedições) e “o Brasil”.

Os ACONTECIMENTOS relatam a sucessão de tentativas dos colonizadores portugueses na busca de metais preciosos no território brasileiro, bem como o uso de mão de obra de pessoas escravizadas no contexto da exploração mineira.

Ao longo do texto, uma diversidade de recursos da linguagem são usados para informar o TEMPO em que ocorreram os acontecimentos:

  • Um em particular serve como referência para localizar a sequência temporal dos eventos narrados: “Desde que aqui chegaram”. É preciso recuperar quando os portugueses chegaram ao Brasil para saber que se trata do ano de 1500.
  • Também há expressões que incluem numerais, como “a partir de 1532”, “somente no final do século 17” e “no século 18”.

Por fim, o texto contém palavras que indicam de maneira explícita as relações de CAUSALIDADE entre os acontecimentos, como por exemplo: “com isso” e “com o objetivo de”. Explica-se, desse modo, que a descoberta de ouro (“com isso”) fez com que muitas pessoas que já moravam no Brasil se deslocassem para a região das minas e que portugueses viessem pela primeira vez “com o objetivo” de gerar riquezas pela mineração.

Saiba mais

Para entender melhor as características do texto, alguns conceitos podem ser úteis.

1. Marcadores temporais (numerais): Os numerais e numerais coletivos são utilizados para indicar datas específicas – dias, meses, anos, décadas, séculos, como em: 7 de setembro de 1822, março de 1824, em 1713, a partir da década de 1950, no fim do século XVII, etc.

As expressões mais comuns e também mais facilmente reconhecíveis nos textos didáticos de História são as que têm como referência os anos em sua escrita numérica. Geralmente precedidos pela preposição “em” (“em 1808”), localizam participantes e acontecimentos em datas determinadas.

Como pode ser visto nos exemplos acima, as referência temporais são precedidas por preposições ou expressões preposicionais como “em”, “a partir de”, “após”, “até”, “de”, “desde”, “em meados” e sucedidas por números arábicos ou romanos ou por nomes do período de tempo referido. As preposições e locuções preposicionais permitem estabelecer relação temporal, localizando os limites temporais de início, ponto de origem e fim.

2. Marcadores temporais (acontecimentos): Com frequência, acontecimentos específicos se tornam referências de localização temporal.

Geralmente são precedidos por palavras que indicam:

  • simultaneidade entre um acontecimento e outro (“durante o regime militar”);
  • sucessão temporal (“após a proclamação da independência”);
  • um tempo anterior ou precedente ao acontecimento (“antes dos portugueses chegarem ao Brasil”);
  • localização no começo de um acontecimento de referência (“no início da colonização”) ou no seu término (“até a vitória definitiva dos espanhóis”).
Passo 3

Usar a linguagem para melhorar compreensão

O texto “A escravidão nas minas” pode ser considerado um relato histórico, pois o organizador principal dos acontecimentos é a sequência temporal entre eles.

Para contextualizar o início da exploração de metais preciosos no Brasil, o texto localiza no tempo as primeiras tentativas dos colonizadores na procura de ouro e prata, utilizando outros acontecimentos como referência (especificamente: “Desde que aqui chegaram”).

Além disso, por meio de expressões baseadas em numerais, o texto delimita os períodos em que diversas ações e processos ocorreram:

  • “a partir de 1532”;
  • “somente no final do século 17”;
  • “no século 18”.

Por exemplo, o texto sinaliza que, no período entre 1532 e o final do século 17, expedicionários organizaram viagens em direção ao interior em busca de metais preciosos, sem obter sucesso. O texto se refere também ao período iniciado depois que os bandeirantes paulistas encontraram ouro em regiões específicas do país, em que pessoas tanto de fora quanto de dentro do Brasil se deslocaram até esses locais.

Passo 4

Juntando as peças do quebra-cabeça

A seguir, propomos um conjunto de atividades a serem realizadas antes, durante e depois da leitura do texto "A escravidão nas minas", considerando os aspectos da linguagem que foram analisados nos passos anteriores.

Para te ajudar a enriquecer a implementação das atividades na prática, disponibilizamos explicações detalhadas e exemplos de perguntas-guia para cada etapa proposta.

Ao final da página, você poderá baixar gratuitamente os materiais necessários para o trabalho em sala de aula.

Antes da leitura

Como preparar os alunos para aprender com o texto?

Atividades para realizar em sala de aula

  • Recuperar junto aos alunos os conteúdos e procedimentos desenvolvidos nas aulas da disciplina de História até o momento:
    • O quê têm estudado?
    • O quê têm feito para estudar?
    • Quais as principais aprendizagens?
  • Apresentar o tema que será introduzido por meio do texto, destacando o objetivo de entender melhor as relações entre o processo de exploração de riquezas e a escravidão da população negra no Brasil colonial.
    • Pensar no texto a partir do título e das imagens: Quem é representado na gravura? O que os diferentes personagens estão fazendo?
    • Listar dúvidas, conjecturas e perguntas sobre o tema.
  • Definir conceitos-chave: Ler o conceito apresentado no box informativo (“BANDEIRANTE”) e incorporá-lo nas perguntas ou antecipações formuladas anteriormente.
Organização da turma Materiais
Realização de forma coletiva
  • Texto original.
  • Lousa ou cartaz para registrar as questões e conjecturas dos alunos.

Por isso, as perguntas e intervenções do professor devem:

  • Mobilizar o que os alunos já sabem, a fim de ancorar o estudo do texto nos seus conhecimentos prévios.
  • Ajudar a explicitar as dúvidas e curiosidades dos alunos sobre o conteúdo.

Dessa forma, é possível criar um propósito compartilhado para a leitura que oriente a recepção geral do texto.

Pensar no texto a partir das imagens

As imagens que fazem parte dos textos didáticos ajudam a construir os seus significados, pois mostram elementos que foram citados ou introduzem outros que podem complementar e estender a compreensão.

Em História, as imagens costumam apresentar evidências dos fatos narrados e/ou explicados. São imagens de objetos, esculturas, reproduções de retratos, registros pictográficos ou fotográficos sobre pessoas, lugares, objetos ou eventos. É o que os historiadores denominam “fontes primárias” e que servem para nos apresentar pessoas e eventos relacionados à vida no passado.

Também podem aparecer imagens que oferecem representações esquemáticas de aspectos ou relações expressas no texto (como linhas do tempo, diagramas e sínteses).

Durante a leitura

Como ler em voz alta para favorecer a compreensão?

Atividades para realizar em sala de aula

  • Realizar uma leitura expressiva, em voz alta, do texto: mudando a entonação para destacar as expressões temporais (“a partir de 1532”, “somente no final do século 17”, “no século 18”) e causais (“com isso”, “com o objetivo de”).
  • Retomar as principais informações apresentadas e identificar a necessidade de releitura do texto, verificando conjuntamente as questões que ainda não foram resolvidas.
Organização da turma Materiais
Realização de forma coletiva
  • Texto original.
  • Lousa e formato para os alunos verificarem as hipóteses e conjecturas registradas antes da leitura.

Para isso, ouvir a leitura em voz alta feita por um leitor mais experiente pode ajudar a focalizar a atenção compartilhada dos alunos sobre o texto. Neste momento, algumas intervenções são importantes:

  • Antecipar formas de usar a sua voz e seus gestos para dar ênfase ao que o texto diz, a como diz, ao que quer dizer.
  • Promover a identificação conjunta de questões que não foram resolvidas e precisam de um estudo mais aprofundado do texto.

Como professor, você já estudou conosco aspectos relacionados ao conteúdo e à linguagem dos textos e, por essa razão, é capaz de ajudar os alunos a explicitar suas incompreensões e formular novas perguntas, motivando-os a participar das atividades de releitura e a realizar anotações no texto.

Realizar uma leitura expressiva, em voz alta, do texto

A leitura em voz alta que propomos é aquela feita pelo professor, que se coloca como modelo de leitor para seus alunos.

Por ter estudado o texto em profundidade e conhecer os objetivos de aprendizagem esperados, o professor consegue enriquecer a leitura com gestos faciais e corporais apropriados, modificando o volume e o tom de voz para ajudar a manter e guiar a atenção dos aprendizes.

O uso intencional da voz, dos gestos faciais e corporais estimula a percepção de maior número de detalhes e o acompanhamento do fluxo da informação e das relações expressas, dando aos alunos a oportunidade de pensar mais e melhor sobre aquilo que está sendo explicado no texto.

Identificar a necessidade de releitura do texto

Após a leitura em voz alta, o professor novamente será o encarregado de agir como modelo de quem formula perguntas ao texto e reconhece aquilo que ainda gera dúvidas, convidando os alunos a participar das atividades de releitura e anotação.

Questões como essa podem ajudar os estudantes a perceber a necessidade de ampliar a sua compreensão do vocabulário, bem como das relações entre as unidades informativas apresentadas no texto (de causalidade, temporalidade, composição, contraste).

Aprofundando a leitura

Como explorar juntos o vocabulário e a estrutura do texto?

Atividades para realizar em sala de aula

Converter o texto em tabela

  • Apresentar o texto reformatado:
    • Explicar aos alunos que se trata do mesmo texto; a única modificação foi a introdução de espaços entre as diferentes informações apresentadas.
    • Mostrar que esta disposição permite dois tipos de leitura: uma horizontal, da esquerda à direita; e uma vertical, de cima para baixo.
    • Exemplificar os dois tipos de leitura e a importância de não “perder a linha” ao acompanhar a continuidade das ideias.
  • Anotar o texto reformatado em tabela, com apoio de um cartaz ou projetor:
    • Chamar atenção para os tipos de informação segmentadas.
    • Usar flechas para explicitar a quem se referem as seguintes expressões: “Nenhuma delas”, “Com isso", "... nessa época”.
    • Após a releitura, propor que os alunos nomeiem as colunas da tabela e destacar a organização temporal do texto (veja modelo abaixo).
Organização da turma Materiais
Realização de forma coletiva
  • Você precisará de uma versão do texto em formato de tabela (seja uma transcrição na lousa, um cartaz impresso ou uma projeção utilizando datashow).
  • As crianças também devem ter acesso a uma folha com essa versão do texto (sem as flechas e os nomes das colunas).

Texto reformatado em tabela com indicações para orientar a discussão sobre o sentido da leitura e os tipos de informação apresentados.

Ao reler os textos com a mediação do professor, os alunos têm a oportunidade de identificar, localizar, anotar e comentar a linguagem utilizada para descrever, relatar, explicar o que aconteceu, com quem, como, por que, etc. Por sua vez, você como professor tem a chance de observar o raciocínio dos alunos para oferecer pistas ajustadas às necessidades de cada um no processo de aprendizagem. 

Para isso, propomos:

  • Retomar e aprofundar a compreensão das questões levantadas antes da primeira leitura desse texto em particular.
  • Colocar em prática um conjunto de procedimentos de análise, tanto do vocabulário quanto da organização do texto, a fim de que os alunos ganhem autonomia para enfrentar a tarefa de ler para aprender.

Converter o texto em tabela

Os textos apresentam um discurso que se desenvolve de maneira linear. Na página, essa linearidade se materializa na ocupação do espaço gráfico disponível (de lado a lado). Contudo, o modo como as informações se conectam é hierárquico (não linear): algumas contêm o significado global do texto, outras são ideias relacionadas. Para identificar essas informações e as relações entre elas, é necessário diferenciar (individualizar) os conteúdos presentes no texto.

A fim de apoiar materialmente esse processo complexo, propomos modificar a apresentação visual do texto (sem alterar o seu conteúdo ou a forma como está redigido). Uma das possibilidades de reformatação consiste em dispor o texto em uma tabela imaginária, onde as informações textuais são organizadas de acordo com seus principais componentes informativos. Vejamos:

Em função da organização cronológica dos acontecimentos expostos no texto “A escravidão nas minas”, durante as atividades de releitura e anotação, a professora foi segmentando a informação textual em colunas. Assim, na releitura de síntese todos conseguiram localizar facilmente: QUANDO? e QUEM FEZ O QUÊ?

A apresentação final do texto para os alunos dispensa as linhas da tabela. Mas, o espaço introduzido pode ser usado para ajudar a perceber e anotar diferentes tipos de informações durante as atividades de estudo.

Exemplos de orientações e perguntas-guia

 

Após a leitura

Como ajudar os alunos a integrar o que aprenderam com o texto?

Atividades para realizar em sala de aula

Elaborar representações esquemáticas – linha do tempo

  • Recuperar a observação de que o texto “A escravidão nas minas” está organizando de modo temporal e explicar aos alunos que existe um tipo de gráfico que pode ajudar a resumir visualmente as informações estudadas.
  • Apresentar o formato de linha do tempo, explicar seus componentes e funcionamento: Qual a duração dos períodos entre uma marcação e outra?
  • Depois de oferecer um exemplo, convidar os alunos a localizar as datas citadas no texto e escrever os acontecimentos relacionados a cada uma delas.
Organização da turma Materiais
Esta atividade deve ocorrer em duas etapas: a primeira, conduzida pelo professor; a segunda, realizada individualmente.
  • Lousa ou cartaz para introduzir o funcionamento da linha do tempo.
  • Formato de linha do tempo a ser distribuído aos alunos.

Formato de linha do tempo a ser distribuído aos alunos.

Assim, espera-se que possam:

  • Usar o que compreenderam para reescrever o conteúdo do texto ou representá-lo esquematicamente (por meio de linhas do tempo, diagramas de fluxo, etc.).
  • Apropriar-se da linguagem dos textos na medida em que vão utilizando-a para comunicar o que aprenderam.
  • Explicitar as conquistas alcançadas e identificar aspectos que ainda precisam ser alvo do trabalho educativo.

Para isso é fundamental que o professor dê espaço para os alunos enfrentarem os desafios propostos, sem “atalhos” que os levem a uma resposta aparentemente certa mas que pouco os ajude a estabelecer conexões por si mesmos e explicitar seu próprio raciocínio para consolidar as aprendizagens propiciadas.

Elaborar representações esquemáticas – linha do tempo

A linha do tempo é uma ferramenta utilizada para organizar, visualizar e localizar temporalmente os acontecimentos estudados. Representa a passagem contínua do tempo e oferece um espaço gráfico para identificar se os acontecimentos ocorreram de forma cronológica ou simultânea, bem como seu período de duração.

Como os alunos desta faixa etária ainda estão se iniciando na compreensão das representações gráficas utilizadas para comunicar informações históricas, é importante que acumulem experiência lendo e elaborando linhas do tempo com apoio do professor.

Desse modo, os alunos podem:

  • observar em que consistem e como funcionam esses recursos;
  • usá-los repetidas vezes para apoiar suas próprias explicações;
  • participar de sua elaboração conjunta na lousa ou em outros suportes.