Esquemas sobre relações causais

Os diagramas de enlace servem para analisar e representar relações causais. Mediante linhas e flechas, estabelecem-se conexões entre acontecimentos. O sentido da flecha informa a direção da relação o que causou o quê. Segundo os conteúdos representados, esses diagramas podem ter forma linear (a causou b, que causou c.) ou não linear, como os esquemas radiais (ou orbitais) convergentes ou divergentes que opõem causas e consequências.

Os diagramas de forma linear ajudam a representar as relações que se expõem nos textos que temos categorizado como explicações históricas; os não lineares, para representar explicações fatoriais (dado um fenômeno, múltiplas causas ou fatores) ou consequenciais (dado um fator, múltiplas consequências).

Estes diferentes diagramas são comumente conhecidos como diagramas tipo aranha ou rede, fluxogramas, etc.

Esquemas de diagramas de enlace lineares (sequenciais) e não lineares (radiais divergentes e convergentes)

POSITIVO. Pequenos exploradores – 4º ano, 1ª edição. p. 125. São Paulo, SP, 2014.

No exemplo anterior, um esquema sequencial que conecta eventos vinculados causalmente. Neste esquema, usam-se vários mecanismos gráficos para representar as relações. Na exposição sintética dos acontecimentos são introduzidos símbolos matemáticos, como o “igual” e o “mais” para indicar relações e consequências. Entre os acontecimentos, a ordem temporal e causal é marcada com números sobre as flechas de enlace. Assim, pode se ler que:

O aumento na produção e exportação de café deu lugar a lucros que estimularam a entrada crescente de imigrantes europeus, o que resultou no aumento do número de consumidores. Esses fatores em conjunto acompanharam o crescimento das indústrias e com as indústrias cresceram as cidades.

Como se observa, a leitura exige incorporar palavras que expressem a relação causal. Neste caso incorporamos verbos que expressam relação causal, como “deu lugar”, “resultar”, “estimular”, etc.