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Relato do 4º ano - Texto 6: "Os holandeses no Brasil"

Relato reflexivo das atividades realizadas a partir da leitura e estudo do texto "Os holandeses no Brasil".

Objetivos de aprendizagem dos conteúdos, de acordo com o Manual do Professor:

  • Compreender o interesse dos holandeses pelo açúcar produzido no Brasil como fator motivador da ocupação de parte da colônia portuguesa.
  • Identificar as melhorias urbanas realizadas por Maurício de Nassau em Pernambuco.
  • Reconhecer o contexto de expulsão dos holandeses pelos portugueses.
  • Perceber a contribuição cultural feita pelos holandeses ao Brasil.

Principais questões a serem discutidas com os alunos:

  • Por que os holandeses se interessaram em plantar cana-de-açúcar no Brasil?
  • Quais foram as terras ocupadas pelos holandeses?
  • Quem foi Maurício de Nassau? O que ele fez?
  • Por que os holandeses deixaram o Brasil? O que aconteceu com a sua expulsão?

MODERNA. Projeto Buriti – História. 4º ano, 3ª edição. p. 70. São Paulo, SP, 2014.

Resumimos o que tínhamos aprendido sobre o tema da unidade: A produção de açúcar.

A partir do título e dos subtítulos, propus aos alunos que formulassem hipóteses sobre as perguntas que poderíamos responder com a leitura do texto (formulação de perguntas-chave):

  • Sobre o que será que este texto trata? (fui estimulando e orientando as respostas dos alunos).
  • O que sabemos a partir da leitura do primeiro subtítulo? Sim, que os holandeses ocuparam parte do Brasil.
  • O que não sabemos? Qual parte do Brasil ocuparam? Por quanto tempo? Por quê? Como foi a ocupação?

Li o texto em voz alta enfatizando as palavras e expressões que indicam relações causais (como dominavam..., interessados em..., após serem expulsos...). Também procurei utilizar gestos de enumeração para listar as obras construídas enquanto Maurício de Nassau governou Pernambuco.

Após a leitura, falei da necessidade de voltarmos a estudar o texto para respondermos às questões formuladas com maior nível de detalhamento:

  • Então, será que agora já conseguimos responder às perguntas que formulamos?
  • Tanto a chegada quanto a saída dos holandeses estiveram relacionadas à produção e à venda do açúcar. Que relações eram essas? Como mudaram ao longo do tempo?

Expliquei aos alunos os objetivos desta releitura, relembrando com eles as perguntas-chave que ainda precisávamos resolver. Deixei claro que eram perguntas sobre as causas da ocupação, sobre o modo em que esta aconteceu e sobre as causas que levaram à expulsão dos holandeses.

Durante a análise, procurei exemplificar o procedimento de anotação, promovendo o reconto dos conteúdos e fazendo comentários.

Além disso, fizemos esquemas de alguns trechos do texto e chamei a atenção dos alunos para o fato de que um acontecimento pode ser a causa de outro e assim sucessivamente. Nesse processo, os ajudei a extrair o vocabulário-chave do texto: Quem (ou o que) faz o quê? Quando? Onde? Por quê?

  • A primeira parte do texto narra um acontecimento. O que aconteceu? Sim! "O açúcar produzido no Brasil era levado pelos portugueses à Europa e vendido aos holandeses".
  • Sobre quem estão falando nesta primeira parte do texto? Reconhecemos esses personagens?
  • Isso, o texto fala sobre os portugueses e os holandeses. Mas o que o texto nos diz sobre o que os portugueses faziam? E os holandeses? Por quê?

Organizados em pequenos grupos, os alunos continuaram anotando e identificando os trechos textuais que explicavam os acontecimentos, que por sua vez ocasionavam outros acontecimentos. Em seguida, fizemos uma revisão conjunta na lousa.

Para finalizar, os alunos elaboraram esquemas com o objetivo de responder a uma das perguntas formuladas sobre o conteúdo do texto. Cada grupo identificou nos trechos correspondentes as palavras-chave para responder à pergunta selecionada.

As perguntas foram:

  • Por que os holandeses ocuparam terras do Brasil? O que aconteceu nessas terras?
  • Quem foi Maurício de Nassau? O que ele fez?
  • Por que os holandeses deixaram o Brasil? O que aconteceu com a saída do holandeses? 

Na socialização dos produtos de cada grupo, ressaltei o modo como os esquemas recuperam a análise realizada sobre o texto: extraindo a informação-chave (que estava sublinhada ou anotada).