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Relato do 4º ano - Texto 5: "Formas de resistência à escravidão"

Relato reflexivo das atividades realizadas a partir da leitura e estudo do texto "Formas de resistência à escravidão".

Objetivos de aprendizagem dos conteúdos, de acordo com o Manual do Professor:

  • Compreender que as pessoas escravizadas resistiram de várias maneiras: desde a organização de fugas até o confronto e o assassinato de senhores e capatazes.
  • Reconhecer a importância dos quilombos como locais organizados onde habitavam, além de pessoas escravizadas que fugiam, indígenas e pessoas livres pobres.
  • Reconhecer a importância do Quilombo dos Palmares e do líder Zumbi no contexto na resistência a escravidão.

Principais questões a serem discutidas com os alunos:

  • Como reagiram as pessoas escravizadas às condições de vida que lhes foram impostas pelos portugueses?
  • De que formas resistiram a esse contexto?

MODERNA. Projeto Buriti – História. 4º ano, 3ª edição. p. 68. São Paulo, SP, 2014.

A partir do título, e recuperando nossos conhecimentos prévios sobre a escravidão, discutimos o significado do conceito de "resistência”. Para isso, explicitei a relação desse termo com o ato de resistir. Os alunos mencionaram termos como "lutar" e "confrontar".

Tendo em vista as condições de vida que foram impostas às pessoas escravizadas, e que tínhamos estudado no texto anterior, convidei os alunos a pensarem nas possíveis formas de resistência das populações negras que foram escravizadas pelos portugueses no Brasil.

Antes de realizar a leitura em voz alta do texto, recuperei junto aos alunos os objetivos da mesma: entender de que forma as pessoas escravizadas resistiam à condição da escravidão. Para ajudá-los, procurei enfatizar as ações de resistência mencionadas, utilizando gestos de enumeração.

Quando finalizei a leitura, identificamos juntos o conteúdo que precisava ser estudado com maior profundidade. Por exemplo, que relação havia entre as pessoas que fugiam dos engenhos, de forma isolada ou em grupos, e a formação dos quilombos?

Durante a releitura, expliquei aos alunos que podíamos fazer anotações em forma de pergunta ao lado de determinados parágrafos do texto. Relembramos a variedade de perguntas que podemos formular sobre um tema histórico e fomos relendo e comentando cada trecho:

  • Sobre quem se fala neste parágrafo, sobre as pessoas escravizadas. Então, é isso o que encontramos no início do texto, a resposta à pergunta: “QUEM?” 
  • Que outra informação encontramos nesse mesmo parágrafo? Isso! O texto explica o que as pessoas escravizadas faziam, as formas que encontraram para lutar contra a escravidão.

Em seguida, propus aos alunos que fizessem um esquema para resumir o que aprendemos sobre as formas de resistência à escravidão. Fui retomando as perguntas e anotando na lousa para dar modelo de uma estratégia de organização da informação:

  • Sobre quem o texto nos fala? (fui escrevendo na lousa à esquerda).
  • O que nos diz sobre "os negros escravizados"? (listei as formas de resistência verticalmente, conectando as palavras-chave com linhas desde o agente).
  • O que o texto nos explica sobre os quilombos?

Finalizado o esquema, fizemos uma leitura do mesmo lembrando as formas em que podemos usar o espaço em branco da página para organizar a informação e os elementos gráficos de enlace.

Utilizando o nosso esquema, recontamos as formas de resistência das pessoas escravizadas e, em seguida, estabelecemos relações entre o que aprendermos com a leitura do texto e alguns dos conteúdos estudados anteriormente.

Planejamos na lousa a escrita de um texto que explicasse a história da chegada de pessoas de origem africana ao Brasil e a exploração que sofreram, bem como as formas como lutaram contra essa realidade que lhes foi imposta:

  • Por que as pessoas escravizadas lutavam contra a escravidão? O que estudamos no texto anterior? Qual era o interesse dos portugueses?
  • No texto "Os engenhos", vimos como eram as condições de vida das pessoas escravizados. Como reagiam a essa situação?
  • Agora, vamos escrever um texto em nossos cadernos relatando essa parte da História do Brasil que estudamos.